PARALISAÇÕES MARCAM JANEIRO/2015

GREVE NA SÃO CAMILO/URBANA

Atraso no pagamento, atraso no vale alimentação, convênio médico sem receber, falta de manutenção nos veículos, enfim, diversos foram os motivos que levaram os rodoviários da São Camilo e Urbana cruzarem os braços.
A paralisação aconteceu na madrugada de quarta, 21 de janeiro, por volta das 02 horas. Lá pelas 09 horas, aconteceu a primeira rodada de negociação com a participação do Sindicato, trabalhadores e empresa. Os empresários fizeram a proposta para que os funcionários retornassem ao trabalho e eles iriam providenciar os pagamentos. Os trabalhadores não aceitaram e a greve ficou de pé. Perto das 12 horas, outra negociação e desta vez os empresários depositaram o que deviam aos trabalhadores, às 13 horas os ônibus voltaram a circular. Para resolver as outras pendências destas empresas, como a questão da manutenção dos veículos, atestados e outras coisas mais, outra reunião ficou marcada para a quarta, 28 de janeiro, às 10 horas. Esperamos que tudo se resolva da melhor maneira possível.
Diante das conquistas desta greve, uma companheira e dois companheiros foram promovidos de motoristas de micro para motoristas do convencional: Ana Lúcia, Márcio da Silva Souza e Reinaldo Ap. Galdino.

Parabenizamos a todos pela garra, organização, luta e conquistas, lembrando que as horas paradas não serão descontadas

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RODOVIÁRIOS DE SÃO CAETANO CRUZAM OS BRAÇOS

À zero hora de quarta, 14 de janeiro, os trabalhadores das empresas Vipe, Santa Paula e Tucuruvi, resolveram cruzar os braços para garantir a reintegração de um companheiro e sanar algumas das irregularidades destas empresas. Foram doze horas de paralisação, com a participação efetiva do Sindicato. Por volta das onze horas, nossa diretoria, junto com alguns trabalhadores, entraram em negociação com a direção da empresa que decidiram acatar a maioria das reivindicações.
A partir de agora, todos os ônibus convencionais irão rodar com motorista e cobrador. Esta atitude está gerando mais dez empregos. Quanto ao piso salarial dos motoristas, eles serão respeitados, ou seja, quem dirige o convencional receberá salário do convencional, quem dirige micro receberá salário do micro.
Para resolver à questão dos pontos finais e os banheiros, outra reunião será marcada para breve com a participação também dos responsáveis pelas estruturas. Em relação ao companheiro demitido, infelizmente não conseguimos reverter a situação, mas ele irá receber todos os seus direitos. Esperamos que em breve este profissional esteja recolocado em outra empresa.
Para os empresários, pedimos que daqui pra frente respeitem na íntegra o nosso Acordo Coletivo de Trabalho e não inventem histórias fantasiosas sobre seus funcionários.

Parabenizamos a todos pela garra, organização e luta!