ATENÇÃO RODOVIÁRIOS DA SANTA PAULA/VIPE/TUCURUVI

VAMOS DAR FIM AO “BANCO DE HORAS” DOS COBRADORES

Estas empresas inventaram um sistema de “banco de horas” que está prejudicando e lesando financeiramente os cobradores. As empresas estão dando folgas demais e os companheiros têm que pagar com suas horas-extras, e até com dinheiro aquilo que eles nem pediram. O Sindicato é a favor das folgas, pois sabemos que todo ser humano tem direito a descanso e lazer, mas folgas inventadas para aliviar os cofres das empresas não têm nada a ver com o que está previsto na Lei e no nosso Acordo Coletivo de Trabalho.Desta forma, pedimos a estas empresas que acabem imediatamente com este sistema inadequado e cumpram devidamente suas obrigações de empregadores. Caso contrário, estaremos acionando a fiscalização dentro dos órgãos competentes.

E tem mais…
CARROS GRANDES SEM COBRADOR!

Chegou até o Sindicato que as empresas estão rodando com carros grandes sem cobrador.
O fato é o seguinte: estas três empresas têm 15 dias para regularizarem a situação. Nos ônibus acima de 34 lugares têm que existir motoristas e cobradores. Se a irregularidade continuar depois do prazo citado, estaremos recolhendo todos os carros em questão. Nunca duvidem da capacidade de luta dos Rodoviários do Grande ABC.

 

ATENÇÃO TRABALHADORES DO SETOR ZERO QUILÔMETRO

A CAMPANHA SALARIAL 2012 ESTÁ NAS RUAS…

Companheiros do setor zero quilômetro, a campanha salarial 2012 já está nas ruas e a todo vapor. A aprovação de pauta aconteceu na terça, 20 de março e neste ano nós vamos nos organizar para garantir todos os benefícios que os valorosos trabalhadores deste setor merecem.

Vejam algumas das nossas bandeiras de luta…

  • VAMOS LUTAR PELA UNIFICAÇÃO DOS PISOS DOS MOTORISTAS CARRETEIROS, MOTORISTAS DE KOMBI, AMARRADORES, PUXADORES E SUBIDORES.
  • AUMENTO REAL DE SALÁRIO.
  • PLR JUSTO PARA TODOS.

A união é a nossa força e a organização a nossa vitória.

Aguardem chamada e participem das assembleias…

 

8 DE MARÇO UMA DATA DE MUITAS HISTÓRIAS E LUTAS

As comemorações do 8 de março estão mundialmente vinculadas às reivindicações femininas por melhores condições de trabalho, por uma vida mais digna e sociedades mais justas e igualitárias. Essa luta é antiga e contou com a força de inúmeras mulheres que nos vários Momentos da história da humanidade resistiram ao machismo e à discriminação.

É a partir da Revolução francesa, em 1789, que as mulheres passam a atuar na sociedade de forma mais significativa, reivindicando a melhoria das condições de vida e trabalho, a participação política, o fim da prostituição, o acesso à instrução e a igualdade de direitos entre os sexos.

É nessa época que surge o nome da francesa Olympe de Gouges. Em 1791, ela lança a “Declaração dos Direitos da Cidadã”, onde reivindicava o “direito feminino a todas as dignidades, lugares e empregos públicos segundo suas capacidades”. Afirmava também que “se a mulher tem o direito de subir ao cadafalso, ela deve poder subir também à tribuna”. Olympe de Gouges foi julgada, condenada à morte e guilhotinada em de 1793, por “ter querido ser um homem de estado e ter esquecido as virtudes próprias do seu sexo”. Nesse mesmo ano, as associações femininas foram proibidas na França.

Revolução Industrial

Na Segunda metade do século XVIII, as grandes transformações ocorridas no processo produtivo e que resultaram na Revolução Industrial, trouxeram consigo uma série de Reivindicações até então inexistentes. A absorção do trabalho feminino pelas indústrias, como forma de baratear os salários, inseriu definitivamente à mulher no mundo da produção. Ela passou a ser obrigada a conviver com jornadas de trabalho que chegavam até 17 horas diárias, em condições insalubres, submetidas a espancamentos e ameaças sexuais constantes, além de receber salários que chegavam a ser 60% menores que os dos homens. Em exemplo típico do ambiente fabril na época era a tecelagem Tydesley, em Manchester, na Inglaterra, onde se trabalhava 14 horas diárias a uma temperatura de 29º, num local úmido, com portas e janelas fechadas e, na parede, um cartaz afixado proibia, entre outras coisas, ir ao banheiro, beber água, abrir janelas ou acender as luzes.

Luta Operária

Não tardaram a surgir, na Europa e nos Estados Unidos, manifestações operárias contrárias ao terrível cotidiano vivenciado e os enfrentamentos com o patronato e a polícia se tornaram cada vez mais frequentes. A redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias passou a ser a grande bandeira dos trabalhadores industriais. Em 1819, depois de um enfrentamento em que a polícia atirou com canhões contra os trabalhadores, a Inglaterra aprovou a lei que reduzia para 12 horas o trabalho das mulheres e dos menores entre 9 e 16 anos. Foi também a Inglaterra o primeiro país a reconhecer, legalmente, o direito de organização dos trabalhadores. O parlamento inglês aprovou, em 1824, o direito de livre associação e os sindicatos se organizaram em todo o país. Foi no meio das manifestações pela redução da jornada de trabalho que 129 tecelãs da Fábrica de Tecidos Cotton, em Nova Iorque, cruzaram os braços e paralisaram os trabalhos pelo direito a uma jornada de 10 horas, na primeira greve norte-americana conduzida unicamente por mulheres.

Violentamente reprimidas pela polícia, as operárias, acuadas, refugiaram-se nas dependências da fábrica. No dia 8 de março de 1857, os patrões e a polícia trancaram as portas da fábrica e atearam fogo. Asfixiadas, dentro de um local em chamas, as tecelãs morreram carbonizadas. Durante a II Conferência Internacional de Mulheres, realizada em 1910 na Dinamarca, a famosa ativista pelos direitos femininos, Clara Zetkin, propôs que o 8 de março fosse declarado como o Dia Internacional da Mulher, homenageando as tecelãs de Nova Iorque. Em 1911, mais de um milhão de mulheres se manifestaram na Europa. A partir daí, essa data começou a ser comemorada no mundo inteiro.

Fonte: CEDIM-SP/Centro de Memória Sindical

FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO

Os 365 dias de 2011 aconteceram com a mesma garra que nos mantém fortes e organizados ao longo destes anos, afinal, estamos vivendo e construindo a história desta categoria. São 58 anos de luta! As imagens destacadas no verso do jornal chapéu de bico mostram que mais uma vez o ano não foi fácil, mas que também foi cheio de boa vontade e muita garra no que resultou em
diversos benefícios para os trabalhadores e a família rodoviária.
Para 2012 a nossa meta é mais conquista em todos os sentidos.
Que a paz esteja entre todos neste Natal e que a cada mês de 2012 sejamos mais conscientes, solidários, fraternos, saudáveis,
prósperos e felizes.
Um forte abraço do Chicão,  dos diretores e funcionários do Sindicato.