OS RODOVIÁRIOS DO GRANDE ABC FORAM À LUTA PARA GARANTIR OS DIREITOS DE TODOS!

Na sexta, 28 de abril, nossa categoria cruzou os braços junto com os trabalhadores do Brasil inteiro. A greve geral, organizada pelas Centrais Sindicais, contra as reformas do desgoverno Temer, foi uma verdadeira demonstração de união da classe trabalhadora e da grande maioria da população em geral.
Aqui vão os nossos parabéns a todos, mas principalmente os nossos agradecimentos aos nossos trabalhadores e trabalhadoras, que enfrentaram a pressão das chefias e da Guarda Civil (São Bernardo), mas permaneceram firmes e organizados.

Valeu a força e a garra!

Aguardem novas informações da próxima manifestação e confiram neste Jornal as absurdas reformas trabalhistas.

PLENÁRIA NACIONAL DOS TRANSPORTES DECIDE PELA GREVE GERAL NO DIA 28/04

Na segunda, 10 de abril, dirigentes sindicais de inúmeros segmentos dos transportes de todo País (rodoviários, metroviários, ferroviários, aeroviários e portuários) se reuniram para discutir a participação na Greve Geral do dia 28. O nosso Sindicato foi representado pelo companheiro Chicão e sua diretoria.
A Plenária, extremamente representativa, aconteceu na Federação Estadual dos Rodoviários, em São Paulo, e também contou com a presença de todas as Centrais Sindicais, o que resulta em união, organização e garra. O principal debate foi a necessidade de combater as reformas trabalhista e previdenciária, além da Terceirização.
No final, todos os presentes votaram pela paralisação geral do transporte em todo Brasil, afinal, esta batalha é de todos nós.

Vamos à luta!

 

OS DIREITOS DOS TRABALHADORES NA LATA DO LIXO

Na sexta, 31 de março, Michel Temer enterrou os direitos dos trabalhadores em uma lata bem cheia de lixo. Enquanto movimentos sindicais, políticos e sociais carregavam suas bandeiras pelas ruas de todo País, protestando contra as investidas da elite sobre a classe trabalhadora, o golpista sancionou o projeto de lei sobre a Terceirização (que tinha sido aprovada pela Câmara no famigerado dia 22 de março).
Na terceirização uma empresa prestadora de serviços é contratada por outra empresa para realizar serviços determinados e específicos. A prestadora de serviços emprega e remunera o trabalho realizado por seus funcionários, ou subcontrata outra empresa para realização desses serviços. Não há vínculo empregatício entre a empresa contratante e os trabalhadores ou sócios das prestadoras de serviços. As normas atingem empresas privadas, empresas públicas, sociedades de economia mista, produtores rurais e profissionais liberais.
Os empresários sempre defenderam este sistema com unhas e dentes, pois praticamente acaba com os direitos dos trabalhadores e engorda ainda mais os cofres dos patrões.

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AOS USUÁRIOS DOS ÔNIBUS DAS SETE CIDADES DO GRANDE ABC

AOS USUÁRIOS DOS ÔNIBUS DAS SETE CIDADES DO GRANDE ABC

Nós, trabalhadores do transporte coletivo das sete cidades do Grande ABC, vamos paralisar nossas atividades na sexta, 28 de abril, em protesto aos golpes que o atual governo está investindo na classe trabalhadora do Brasil.
Se não bastasse o absurdo da Terceirização, agora o Temer e seus aliados querem acabar com nossos direitos com a Reforma Trabalhista e enterrar de vez a Aposentadoria. Se a “reforma da previdência” for aprovada, vamos morrer trabalhando. Dentre as inúmeras maracutaias, está à idade mínima de 65 anos para homens e mulheres e 49 anos de trabalho para conseguir a aposentadora integral.
Amigos usuários, nós só vamos mudar este trágico destino se houver realmente uma mobilização geral no Brasil. Na sexta, 28 de abril, é a nossa hora. Estamos unidos com todos os setores da classe trabalhadora brasileira. Pedimos desculpas à população, mas diante deste massacre, nós vamos parar o País inteiro e mostrar que o povo brasileiro está de olho na classe política.
Estamos em defesa da classe trabalhadora, da liberdade e da democracia, contra as medidas econômicas restritivas anunciadas pelo governo federal e em defesa da aprovação definitiva e sem alterações da fórmula 85/95, que acaba com o fator previdenciário e melhora o atual sistema de aposentadorias no Brasil.
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COMUNICADO

ATENÇÃO SETOR URBANO – MOTORISTA QUE DIRIGE E COBRA…
PAGAMENTO DO PLR (PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS) – 2ª PARCELA – 31/03/2017
Companheirada, a segunda parcela do PLR (Participação dos Lucros e Resultados), será paga em 31/03/2017. Lembramos a todos que só tem direito aqueles que trabalharam no ano de 2015. Os que entraram em 2016 terão direito a receber a primeira parcela em 2017 e a segunda em março de 2018.

A nossa luta continua…!!!

Na segunda, 06 de março, o companheiro Chicão e sua diretoria tiveram mais um encontro com o companheiro Vicentinho – Deputado Federal.
A luta deste Sindicato junto com o Vicentinho, para acabar com o absurdo de dirigir e cobrar e manter o cobrador em seu posto de trabalho é antiga. Em 2003, o companheiro criou o Projeto de Lei n° 2.163 e desde então as batalhas são constantes.
O Projeto do companheiro Vicentinho foi aprovado na Câmara dos Deputados, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara e no momento está parado no Senado

A nossa luta também está nas Câmaras Municipais…
Enquanto o projeto do companheiro Vicentinho ainda não é uma realidade, nós também vamos tentando garantir o emprego dos cobradores nas Câmaras Municipais. Em fevereiro, o Sindicato entregou um documento aos presidentes das Câmaras das sete cidades pedindo que os vereadores criem projetos de lei que impeça os motoristas de dirigir e cobrar. Fomos às Câmaras de Mauá, Santo André, São Bernardo e Diadema. Contra o desemprego e para a segurança dos motoristas, passageiros e população em geral, estamos mais que unidos.

Aguardem novas informações!

 

ASSALTOS

EXIGIMOS MAIS SEGURANÇA AOS NOSSOS TRABALHADORES…

A diretoria do Sindicato está intensificando as reuniões com os Comandos da Polícia Militar para tentar  garantir um pouco mais de segurança aos nossos trabalhadores. A violência que abate desesperadamente o nosso País, pega de cheio a categoria rodoviária que fica exposta ao convívio diário com toda sorte de criminalidade.
Nestes últimos anos, inúmeros pais e mães de família foram atingidos em cheio pela escória da nossa sociedade, perdendo a vida ou a saúde. A última vítima foi o companheiro José Macilon Santana de Sá, de 37 anos, motorista da Viação Guaianazes. Até o fechamento desta edição, o rodoviário seguia internado, lutando pela própria sobrevivência.

Até quando teremos que suportar isto?
Falta dinheiro, sobra terror…

Ao obrigar o cobrador ou o motorista colocar o dinheiro no cofre, o patrão está pensando apenas na segurança do seu lucro, mas onde está segurança dos rodoviários? Onde está a segurança dos usuários? O ladrão não pensa duas vezes  para se tornar um assassino. Ele quer dinheiro, se não encontra ele quer se vingar e aí a bomba sempre estoura em cima dos trabalhadores.
Faz anos que o companheiro Chicão – presidente do nosso Sindicato – pede que seja criado um sistema de segurança para o motorista e o cobrador. Isto é possível, mas até agora nada mudou.

É necessário fazer o Boletim de Ocorrência (BO)

Para que a polícia possa “mapear” as regiões de maior índice de criminalidade, é necessário que se faça o Boletim de Ocorrência. Além disso, esta é a única forma de garantir o bolso do trabalhador, pois os cobradores e os motoristas não têm que pagar nada em relação aos assaltos que acontecem frequentemente.
Nós temos esta cláusula garantida na nossa Convenção Coletiva de Trabalho (cláusula 20) que isenta os companheiros e companheiras de qualquer responsabilidade nesta questão. Mas, atenção, o companheiro (a) não deve deixar de fazer o BO (Boletim de Ocorrência) logo após o assalto acontecer, e ter duas testemunhas, uma pode ser o próprio motorista.
Além disso, não é permitido por Lei (está na CLT – Consolidação das Leis do Trabalho) nenhum desconto em folha de pagamento que não seja autorizado. O risco do negócio é do empresário e não do trabalhador. É inadmissível que o rodoviário tenha que pagar duas vezes por esta violência
.

O trabalhador é roubado duas vezes…

O mais absurdo desta situação caótica é que o cobrador e o motorista são assaltados, corre o risco de perder a vida e, em seguida, é assaltado na empresa, quando é obrigado por alguns empresários a pagar o valor do assalto.
Não dá para aceitar certas atitudes de algumas empresas. A cada dia perdemos um companheiro ou uma companheira. São inúmeros aqueles que deixaram famílias inteiras desamparadas. Quem obriga o cobrador ou o motorista se responsabilizar pela perda do assalto, também está roubando, pois o salário suado deste trabalhador provavelmente sustenta diversas pessoas.

Rodoviários, não paguem assaltos, peças ou batidas. Qualquer problema compareça no Sindicato com o
BO que nós vamos à luta. Lei e Convenção Coletiva de Trabalho existem para serem cumpridas!